Rascunhos Publicados
Deitado no caderno, ouvindo música. Revira seus rascunhos, nada útil. Olha para a parede. O que escrever?
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Prólogo I
Conheci o meu amor aos 16 anos, apenas não sabia disso. Mas não, essa não é um história de alguém que demora a perceber e já perdeu, ou qualquer algo parecido. Comecei a namorar. Eu descobri que ela era mesmo meu amor no ano seguinte. Em oito meses conheci muito sobre aquele ser e apenas fiquei mais fascinado e apaixonado. Também não é uma história de amor. Ela se foi há uns quatro anos. Namoramos por exatos seis anos. Era difícil nos encontrarmos. Sabe, começo de namoro, começo da faculdade, começo do ano. Uma coisa após a outra... Depois de muito esperar, conseguimos um tempo só para nós. Ela se mudou para meu apartamento e por um ano e meio eu fui feliz. Aí ela morreu. Como? Não, não vou falar sobre isso. Ela era muito importante para mim, mas a única importância dela para essa história é o que eu vivia dizendo que faria caso ela morresse... Matar. Essa é uma história de morte, de como matei pessoas por quatro anos, sete meses e dezoito dias, até hoje, o dia de minha morte. Não, não é uma confissão. Não há arrependimento. É apenas um relato. Uma história de morte.
Assinar:
Comentários (Atom)